Thursday, October 19, 2006

Morte de uma arma

Enterra-me quando finalmente me aniquilar
num campo cheio de flores
e animais que brinquem alegremente por entre os ramos e folhas caídas.

Apanha as balas que caírem de mim,
aperta-as com força até o espírito nelas contido não passar de um esboço,

(fraca imitação do que fora ou seria)

sopra toda a minha essência e calibre sobre um mar revoltado
no fundo de um penhasco
nessa
noite
de
meias
luas
negras

enche as células com a minha ausência
suspirando, leve,
pois alguém não voltará para uma casa que nunca foi sua
e esse alguém não és tu.

(25.09.2005)

Friday, September 29, 2006

"O" Jornal

para: yzah, Tyna, .numbers. e Cat

Caso tenham alguma dúvida podem vir aqui verificar... vocês sabem o quê ^-^=

- Prosa (melhor em termos de "pentear") e poesia;

- Turno rotativo - AVISO!!!
"Entretanto seria bom enviarem mais textos, porque serão publicados uma média de dois por semana."

- Meia página disponível, mais ou menos;
- 1º e último nome

. Cada um entrega o seu texto (por e-mail, papel, pen) e aqui a Je fica responsável por enviar tudo;
. Prazos: assim que tiverem algo. Vá, 2 em cada mês (para quem envia um de cada vez);
. Ordem para publicação: aleatória.

not@: isto NÃO é algo obrigatório, só participa quem quer =)

Deixem comentários. :hug:

Tuesday, February 14, 2006

Foge, vem comigo.


Vamos para lado Nenhum
Vamos para onde todos os sonhos desperdiçados acabam por cair.
Desiste do teu deus
se o tinhas
não procuremos mais falsas respostas
a questões que dela não precisam,
cidades em que a liberdade não passa de mentira
e cada segundo
inventado para a controlar.
O mundo não é apenas negro,
também tem outras cores, infinitas,
têm garras, dentes sedentos, olhar demente
mas trazem nas asas cada respirar
e cada partícula delas
faz-te sentir...

Mata-te. Faz-te renascer pelas mãos de quem te amou.

Vem... vamos para lado Nenhum
de onde os sonhos um dia voltarão a acordar.