Thursday, January 06, 2005

(escrito em Setembro)


Uma sede selvagem
faz os minutos
apressarem-se,
onde as fugas são mais que comuns
e o refúgio da indiferença
é mais seguro,
sem ter que sentir
mas cair do céu sem dar por isso
e todos os sonhos secretos,
não serem mais que um rascunho,
o único projecto que ninguém tem a coragem
de concretizar.
E ser,
mas nem o saber,
esperando pelo que há-de vir.
Mas em vão.
Tão sozinhos,
tão baços,
tão...humanos...
Assim são os nossos dias.

1 comment:

Anonymous said...

paty: esse é de facto a nossa condiçao sendo as cores dessas paredes cinzentas: por nao se ver a luz ao fundo do tunel. a todos os k se identificaram com este poema eu digo: nao percam a esperança, tudo muda. bjs- FF boy